Reflexões

 

INDEPENDÊNCIA OU MORTE

A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da nossa tão sonhada autonomia política. Essa conquista, coroa a luta de muitos heróis que morreram por esse ideal. No dia 7 de setembro de 1822, o Imperador D. Pedro I, diante de uma grande pressão da corte real e diante das palavras de José Bonifácio, o "Patriarca da Independência", reagiu imediatamente tirando do chapéu, a fita com as cores vermelho e azul, que representavam a corte real portuguesa, jogando-a no chão. Levantou a espada e gritou: "Independência ou morte!". A cena ficou conhecida como o "Grito do Ipiranga" porque aconteceu às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo. Após esse dia, D. Pedro I tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, tais como: convocar uma Assembléia Constituinte, organizar a Marinha de Guerra, obrigar as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.

Essa história nos lembra a História da salvação, ocorrida há mais de 2000 anos, quando o Filho de Deus, Jesus Cristo, veio ao mundo para declarar a independência total do homem, da escravidão do pecado, o qual levou sobre si as nossas dores conforme diz Isaías 53.4,5 tornando-nos capazes de viver sem a condenação que estava sobre nós, imposta pelo império das trevas. Paulo nos afirma em Cl. 1.13 que: “Ele nos resgatou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor”. Agora podemos dizer que somos livres, esta é a verdade para aqueles que ouvem o grito do Filho de Deus que ecoa do calvário: “Está consumado”! Foi consumada a obra da redenção; no entanto, do império das trevas continua a ecoar o grito de morte, condenação para aqueles que continuam rebeldes à vontade do Pai celestial.

Nesta data comemorativa não é demais perguntar: qual o sentido de independência ou morte para você? Certo de que se você está com Cristo, significa que você não vive mais sob o julgo das trevas, porém se estais sem Cristo, você está condenado à morte. Saia hoje mesmo, declare a sua independência em Cristo Jesus!   

Publicado em 07 de setembro de 2011 

Pr. Tomé dos Anjos

 

 

Frutificando para Deus

No campus do SCEN possuem muitas árvores frondosas : mangueiras, bacurizeiros, pequizeiros, cajazeiros, cajuzeiros, tamarineiros, goiabeiras, jaqueiras, sapotizeiros...,  quase sempre tem uma planta que oferece as suas deliciosas frutas. Depois de quase oito anos morando neste campus tenho observado que as plantas não tem produzido com tanta fartura como antigamente, também pude observar que muitas delas estão tomadas por uma erva daninha que muitos a conhecem como “erva de passarinho”, (“Struthantus flexicaulis” nome científico) essa erva tem sufocado muitas delas a ponto de sugarem toda vitalidade destas árvores; algumas não suportaram e perderam a vida, secaram, outras ficaram improdutivas. Diante de tal situação, alguns seminaristas se dispuseram a podar as árvores, a fim de que voltassem a produzir sem nenhum impedimento como no passado. Isso me fez refletir no que o Senhor Jesus disse aos seus discípulos em João 15.1-6: “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o viticultor. Todo ramo em mim que não dá fruto, ele a corta; e todo ramo que dá fruto, ele a limpa, para que dê mais fruto. Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado. Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós; como o ramo de si mesmo não pode dar fruto, se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira; vós sois os ramos. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Quem não permanece em mim é lançado fora, como o ramo, e seca; tais ramos são recolhidos, lançados no fogo e queimados”. Somos desafiados pela palavra a produzir frutos para a glória de Deus, mas parece que à medida que o tempo passa, vamos ficando improdutivos. Somos ameaçados pelas ervas daninhas que impedem a nossa frutificação e até, muitas vezes, nos levando à sequidão. Cristo está nos desafiando a um retorno à produção, mas para isso, precisamos passar pelo doloroso processo de podagem, aonde precisamos nos desfazer de coisas que gostamos, que nos agarramos e que até parecem fazer parte de nós. Precisamos “cortar na própria carne” como já dizia o nosso ex-presidente.

Você está disposto a passar pelo processo de podagem? Cristo já providenciou os podadores para aqueles que desejam abandonar a sua vida medíocre, infrutífera e descompromissada. Se essa é a sua situação, deixe que Cristo restaure o seu estado de graça para que Nele estejais frutificando para a sua glória. 

Pr. Tomé dos Anjos